sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

HANDEBOL

HISTÓRIA DO ESPORTE

        O handebol é um desporto coletivo de origem alemã, tendo como criador o professor Karl Schelenz, isto por volta de 1914. Inicialmente surgiu jogado em um campo de futebol com 11 jogadores de cada lado, mas o rigor do inverno europeu, obrigou os povos escandinavos a criar o handebol de salão, sendo este jogado por sete jogadores de cada lado, devido à diminuição do campo de jogo e ser jogado em recinto fechado. O interessante é que o handebol surgiu com a preocupação em criar um desporto que atendesse os interesse das meninas, já que os meninos praticavam o futebol; depois de algum tempo da prática do handebol pelas meninas, foi despertado um grande interesse também pelos meninos, e a partir daí os meninos começaram a praticá-lo nas aulas de educação física. Em nosso país, o handebol como modalidade de campo, foi introduzido em São Paulo por imigrantes da colônia alemã, no início da década de 30, tendo a federação paulista sido em 1940 realizando
competições desde então. Atualmente só as competições da modalidade de salão no Brasil vem sendo disputada. O handebol ficou restrito a São Paulo até a década de 60, quando o professor Augusto Listello (francês) o mostrou a professores de outros estados. Em 1971, o MEC, em face ao seu crescimento nas escolas inclui o handebol de sete entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s).

A QUADRA

   A quadra de handebol tem 20 metros de largura por 40 metros de comprimentos


CONTEÚDOS DO HANDEBOL

Progressões – São quase todos os deslocamentos feitos com ou sem a posse de bola, ele pode ser realizado através de um, dois ou no máximo três passos em qualquer direção ou mesmo sem deslocamento. Lembramos que um passo no handebol é dado toda vez que se levanta um dos pés do chão e se torna a colocá-lo (apoiá-lo).
Fundamentos técnicos – São movimentos fundamentais dos jogos coletivos esportivizado, que são executados segundo um determinado gesto técnico que é a forma “correta” de execução de um movimento específico, descrito biomecanicamente.
Empunhadura – É a forma de segurar a bola, com uma das mãos. A mesma deve ser segurada com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava.
Recepção – Deve ser feita sempre com as duas mãos paralelas e ligeiramente côncavas voltadas para frente, estando o corpo atrás das mãos como forma de segurança na recepção.
Passes – São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas.
Arremesso – É um fundamento realizado sempre em direção a meta adversária com o intuito de consignar um gol.
Drible – É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos, estando o jogador parado ou em movimento.
Ritmo trifásico – Conhecido como três passadas, é considerado como um fundamento onde o jogador da três passos em direção a meta adversária com posse de bola.
Duplo ritmo trifásico – Conhecido como dupla passada, é considerado como um fundamento onde o jogador da “sete” passos com a posse de bola, caracterizado da seguinte forma: os três primeiros passos são dados com a posse de bola e simultaneamente ao quarto passo o atleta deverá quicar a bola no solo uma vez, tornar a empunhá-la e dar mais três passos.
Condução e manejo de bola – É a forma de deslocamento do jogador pela quadra, quicando a bola no solo com movimentos coordenados.

POSIÇÕES EM QUADRA

Pontas – Jogam nas proximidades das laterais, com o objetivo de ampliar o máximo possível os espaços na defesa adversária.
Armador – É o responsável por armar e organizar as ações de ataque de sua equipe.
Meias – São importantíssimos na ação de ataque, geralmente são os mais altos e fortes, devem se posicionar afastados da defesa adversária e asseguram um equilíbrio defensivo a sua equipe.
Pivô – Tem como objetivo abrir espaços na defesa adversária com o intuito de facilitar os arremessos de sua equipe posiciona-se entre a linha de 6 a 9 metros da equipe adversária.
Goleiro – Tem como função impedir que a bola entre em sua meta e pode utilizar como recurso para isto qualquer parte de seu corpo. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de seu time.
Posição de braços e pernas do goleiro  – Referente à posição de braços temos dois tipos em “W” ou “V” e no que diz respeito às pernas, as mesmas deverão estar ligeiramente afastadas e com os joelhos levemente flexionados.
Tipos de defesa do goleiro – Dentre os vários tipos de defesa que existem os mais comuns são o “Y” e o “X”. O “Y”, é quando o goleiro lança uma perna na direção do mantém a outra no solo, o “X”, é quando o goleiro salta e abre as pernas e os braços, normalmente utilizado quando uma ação de ataque está de frente para ele.


SISTEMAS DEFENSIVOS

Marcação individual - É o tipo de marcação onde cada jogador fica responsável por um jogador da equipe adversária. Este tipo de marcação é desgastante e pode acarretar um grande número de faltas, porém, é utilizado como recurso para tentar recuperar a posse de bola o mais rápido possível.
Marcação por zona – Cada jogador fica responsável por uma determinada zona da quadra, porém deve estar preparado para dar cobertura a um companheiro de equipe que tenha falhado na sua marcação e assim sucessivamente.
Tipos de marcação por zona: 3X3; 3X2X1; 4X2; 5X1 e 6X0.
Características de um bom defensor
Ser determinado e agressivo sem ser desleal.
Ter foco em suas ações.
Visualizar sempre o seu objetivo.
Ser rápido nas suas abordagens.
Manter-se sempre entre o adversário e sua meta.
Impedir as infiltrações do adversário.

SISTEMAS OFENSIVOS

Ataque em circulação – Sistema onde há uma troca constante de posicionamentos entre os jogadores com o intuito de dificultar a marcação adversária.
Ataque posicional – Sistema onde cada jogador tem uma posição específica na ação de ataque
Tipos de ataque posicional: 6X0; 5X1; 4X2 e 3X3.
Características de um bom atacante
Ser ágil.
Ter um bom domínio de bola.
Buscar sempre o gol.
Movimentar-se constantemente.
Ter uma boa impulsão.
Rapidez de raciocínio.


REGRAS BÁSICAS

- O jogo inicia-se no centro da quadra, devendo cada jogador estar na sua meia quadra e a bola direcionando em qualquer direção.
- O jogador só pode dar três passos com a bola na mão.
- O jogador não poderá ficar mais de três segundos com a bola na mão.
- Na cobrança do tiro lateral é necessário que o jogador tenha uma parte de seus pés em contato com a linha lateral.
- Após quicar a bola e segurá-la, o jogador não poderá mais quicá-la.
- O jogador não poderá devolver a bola voluntariamente para o seu goleiro, estando este em sua área de meta.
- É permitido que o goleiro jogue na linha, porém, este não poderá sair da área de meta com a posse de bola.
- A equipe é composta por sete jogadores um dois quais será o goleiro.
- A quadra de jogo mede 40 metros de comprimento por 20 metros de largura.
- A duração da partida é de 30 minutos cada tempo com intervalo de 10 minutos para jogadores acima de 18 anos.
- As substituições são volantes e indeterminadas, porém só podem ser efetuadas pela zona de substituição.
- Quando um jogador comete uma falta e existe uma clara ocasião de gol, é cobrado um tiro de sete metros contra a equipe infratora
- Não é permitido entrar na área do goleiro com ou sem posse de bola.

BIBLIOGRÁFIA


FONTE:

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CAPACIDADES MOTORAS


   Capacidade motora é um traço ou qualidade geral do indivíduo relacionada ao seu desempenho numa diversidade de habilidades ou de tarefas. Referem-se à potencialidade individual para a execução de habilidades motoras, que podem ser desenvolvidas pelo treinamento. Por exemplo: todos nascemos com um potencial para desenvolvermos a força, ou a resistência. Acredita-se que as capacidades motoras sejam determinadas geneticamente, mas não podem ser quantificadas não se pode afirmar até onde um indivíduo pode desenvolver a velocidade ou a flexibilidade, por que, para atingir o potencial individual, existem muitos fatores a considerar. As capacidades motoras podem ser divididas em:
·         Capacidades motoras condicionais
·         Capacidades motoras coordenativas

 

 

CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS

 

São fundamentadas através da eficiência do metabolismo energético. São determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia isto é os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos – força , velocidade, flexibilidade e resistência.

 

Velocidade

Capacidade de executar movimentos de dentro para fora no mais curto espaço de tempo. É a capacidade de executar ações motoras no mínimo de tempo, com intensidade máxima e com duração não superior a 6/8 segundos.

 

Força

É a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contracção muscular. Esta possiblita, entre outros esforços: saltar, empurrar, levantar, puxar...
Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares;
Específicas – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade.

 

Resistência

Capacidade de suportar e recuperar da fadiga psíquica e pricipalmente da física.
Geral - quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular. É limitada pelo sistema cárdio respiratório.
Local - quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total. É determinada pela resistência geral pela força e capacidade anaeróbica.

Flexibilidade

Capacidade que o atleta tem para executar ao longo de toda a amplitude articular movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar das forças externas.
Geral – consiste na amplitude moral de oscilações de articulações especialmente nas principais articulações.: ombro anca e coluna vertebral.
Específica – consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade.

CAPACIDADES MOTORAS COORDENATIVAS

As capacidades coordenativas são capacidades determinadas essencialmente por componentes onde predominam os processos de condução nervosa isto é elas possuem a capacidade de organizar e regulamentar o movimento constituindo-se portanto na base para a aprendizagem a execução e domínio dos gestos técnicos. Fundamentalmente na elaboração da informação e no controle de execução sendo desenvolvidas pelos analisadores...
  • Tácteis - Recolhem a informação sobre a pressão nas várias partes do corpo
  • Visuais - Recolhem a imagem do mundo exterior
  • Estáticos dinâmicos - Informam sobre a aceleração do corpo (particularmente a posição da cabeça) colaborando desta forma para a manutenção do equilíbrio
  • Acústicos - Por onde percebemos os sons e os ruídos
  • Cinestésicos - Por meio dos quais recebemos informações sobre tensões produzidas pelos músculos
BIBLIOGRÁFIA

FONTE: