domingo, 21 de julho de 2013

OBESIDADE



Obesidade é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite.
Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 a 9 anos.1 A obesidade aumentou entre 1989 e 1997 de 11% para 15% e se manteve razoavelmente estável desde então sendo maior no sudeste do país e menor no nordeste
Classificação
A obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto fator de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
IMC
IMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometristaAdolphe Quételet.3 É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.
Equação: IMC = Kg/M² 
Onde Kg é o peso do indivíduo em quilogramas e é sua altura em metros.
Impacto na saúde
Um grande número de condições médicas e psicológicas estão associadas à obesidade. São categorizadas como sendo originadas por aumento da massa de gordura (osteoartriteapneia do sono obstrutiva e estigma social) ou pelo aumento no número de células adiposas (diabetescâncerdoença cardiovascular e hepatite).
Enquanto a obesidade tem diversas implicações para a saúde, o sobrepeso não está associado a um aumento na taxa de mortalidade ou morbilidade (morbidez)
Causas e mecanismos
Estilo de vida
Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na Internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento—ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida—o estresse da vida moderna e sono insuficiente.
Genética
Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-WilliSíndrome de Bardet-Biedlsíndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.
Doenças
Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismoSíndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa.
Tratamento
O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem seis recomendações para o tratamento clínico da obesidade:
·         Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.
·         Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
·         Terapia farmacêutica pode incluir sibutraminaorlistatfenterminadietilpropionafluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes comoanfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente (somente após consulta prévia ao seu medico responsável).
·         Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.
·         Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com frequência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico.

TABELA DE ANÁLISE DE IMC
IMC
Classificação
< 18.5
Abaixo do Peso
18.5–24.9
Peso normal
25.0–29.9
30.0–34.9
Obesidade grau I
35.0–39.9
Obesidade grau II

≥ 40.0
Obesidade grau III  

QUALIDADE DE VIDA

Qualidade de vida é o método usado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
AVALIAÇÃO
Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida, que possui duas versões validadas para o português, o 100 (composto por 100 questões) e o composto por 26 questões.
É composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.
IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa   de riquezaalfabetizaçãoeducaçãoesperança média de vidanatalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil.


FONTE

SAÚDE

A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
DEFINIÇÕES
Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.
Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma actividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.
As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo.
Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a eqüidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo.

 FONTE 



SEDENTARISMO

Baixa atividade física
Sedentarismo é definido como a falta, ausência e/ou diminuição de atividades físicas ou esportivas. Considerada como o problema do século, está associada ao comportamento cotidiano decorrente dos confortos da vida moderna. Pessoas que tem um gasto calórico reduzido semanalmente pela ausência da prática esportiva são consideradas sedentárias ou com hábitos sedentários.
Consequências para a saúde 
Uma vida sedentária é caracterizada pela ausência de atividades físicas podendo provocar um processo de regressão funcional, perda de flexibilidade articular além de comprometer o funcionamento de vários órgãos posteriormente distinguindo-se um fenômeno associado à hipotrofia de fibras musculares, além de ser a principal causa do aumento da ocorrência de várias doenças, como a Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio Podendo também ser coadjuvante direta ou indiretamente na causa de morte súbita.
Abolindo o Sedentarismo - Existem diversas indicações para que os indivíduos sedentários possam adotar uma mudança de hábitos de vida de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:
A prática de atividades físicas, esportivas: caminhar, correr, pedalar, nadar, praticar ginástica, exercícios com pesos e jogar bola são propostas válidas para haver combate ao sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida.
É recomendada a consulta a um médico e um educador físico para a orientação das melhores atividades físicas já que não são recomendadas as mesmas atividades para todas as pessoas.
São considerados problemas como hipertensão arterial, dores nas articulações (joelhos, calcanhares) e esforço físico excessivo de modo a não prejudicar a postura e a coluna vertebral.

FONTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedentarismo





quinta-feira, 2 de maio de 2013

VOLEIBOL


HISTÓRICO

O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na idade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.

Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera uma rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.

A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o eferido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra. 

Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos. Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.

A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.

O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.

Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.

O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.

A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai. O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.

Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.

No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.

O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.

Do esporte inicial idealizado por Morgan, a evolução foi sempre crescente e para melhor, as regras foram se modificando e se adaptando às exigências dos atletas, público, patrocinadores e, principalmente, televisão, até chegarem ao Voleibol atual, que é o que se pratica em todo o mundo, e que no Brasil é o 2º (segundo) esporte em popularidade e em número de praticantes na escola.

O vôlei é um esporte praticado em uma quadra dividida em duas partes por uma rede possuindo equipes de seis jogadores em cada lado, tendo objetivo de fazer passar a bola sobre a rede de modo a que toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. 

Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. 

Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário – caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets. 


CARACTERÍSTICAS DO JOGO:

O voleibol é um esporte coletivo jogado por duas equipes em uma quadra dividida por uma rede, onde cada equipe permanece em sua parte da quadra e faz com que a bola atravesse por cima da rede. A quadra deverá medir 18m de comprimento e 9m de largura. A rede ficará estendida sobre a linha central da quadra, com 2,43m para as equipes masculinas e 2,24m para as equipes femininas, a partir da borda superior. 
As equipes são de no máximo 12 jogadores – sendo que 6 atuam na quadra (titulares) e 6 atuma como reservas. O voleibol é jogado em sets. Quando uma das equipes atinge a contagem de 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos em relação ao adversário, completa-se um set. As partidas oficiais são disputadas em melhor de 5 sets, portanto vence o jogo a equipe que ganhar 3 sets. Se a partida ficar empatada em 2 a 2 ela vai para o último set, o “tié break”, este será mais curto, até 15 pontos.

REGRAS DO VOLEIBOL 

Sabemos que em todos os desportos existem regras. Elas determinam o que é permitido na partida. È importante conhecêlas, a fim de não prejudicar a equipe com infrações desnecessárias. No voleibol as infrações cometidas são penalizadas, ou seja, se uma equipe comete uma infração o ponto em disputa vai para a equipe adversária. Veremos agora algumas infrações que ocorrem no decorrer do jogo de voleibol:

Violações no saque são cometidas quando:

- o jogador pisa na quadra com a bola não mão
- A bola não passa por cima da rede
- A bola sai da quadra.

Violações durante a bola em jogo:

2 toques- Quando o mesmo jogador toca na bola duas vezes seguida, com qualquer parte do corpo.
Condução- Quando, durante um toque, o jogador retém a bola momentaneamente. Ocorre principalmente quando se toca a bola com a palma da mão com um movimente vindo de baixo
para cima.
Rede- Quando o jogador encosta qualquer parte do corpo na rede. Obs: Nenhum jogador pode tocar a rede, porém a bola pode ser tocada indeterminadas vezes e o jogo continuará normalmente.
Invasão-Quando a bola estiver do lado adversário o jogador não pode tocar a bola antes que ela ultrapasse a rede para seu lado se isso ocorrer teremos a invasão por cima. No caso de algum jogador tocar com alguma parte do corpo a quadra adversária ocorrerá a invasão por baixo. Obs: não será invasão se apenas alguma parte do pé tocar a quadra adversária, ou seja, se tiver alguma parte do pé desse jogador sobre a linha central não será marcada a invasão. 

FUNDAMENTOS

A  American  Sport  Educacion  Program  (ASEP)  (1999)  aponta  que  os  fundamentos do jogo são o: saque, manchete, toque, cortada e bloqueio.

Passe

Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.

O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça. 

Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça".
  • Toque 
Toque de bola é a maneira como tocamos a bola no voleibol. Através do toque de bola é que fazemos a recepção, o passe e o levantamento, de modo que o resultado ofensivo final das jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição.
Primeiramente, ensinar a posição correta do corpo para o toque de bola: braços semiflexionados, as mãos abertas imitando a forma da bola e cotovelos paralelos ao corpo, as pernas semiflexionadas, mantendo uma boa base de equilíbrio, sempre com uma perna à frente. No momento do toque, impulsionar pernas e braços num movimento bem sincronizado e natural.
Conforme desenho 1, observe toda a técnica empregada, o movimento de pernas e braços e o encaixe das mãos no momento do toque.

  •  Manchete

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.

É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.

Posição - Para se efetuar uma manchete de forma correta, é importante o posicionamento de braços e pernas, que deverão estar de acordo com desenho de n° 2. Observe a posição dos braços, é onde a bola deverá tocar, e o posicionamento das pernas.




Saque

É o ato de enviar a bola da área de saque para a quadra contrária pelo atleta da posição 1, que deverá golpeá-la com parte do braço. Para o golpe, a bola deverá estar solta. Será direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as antenas.

É o único fundamento do Vôlei que é realizado individualmente, portanto, o bom domínio da técnica e a concentração são elementos fundamentais para o sucesso do sacador. 

Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.

Há três  tipos  de  saque,  o  saque  por  baixo,  por  cima  e  o  saque  viagem,  que  se diferencia do saque por cima por ser feito em suspensão (RIBEIRO, 2004).

Saque por baixo 
Pé esquerdo à frente, lançar a bola baixa com a mão esquerda e golpear com a direita, usando a parte de cima da palma da mão. Desta forma, o atleta dará uma direção correia à bola, de uma maneira suave e precisa.




Saque por cima

Extensão total do braço, perna esquerda à frente, semiflexionada, golpear a bola por baixo, encaixando toda a palma da mão na bola, se preocupar com a extensão correia e completa de todo o movimento.

Bloqueio

O bloqueio tem duas funções, pode ser tanto de ataque como de defesa. O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4).

Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".

Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.



Fazer um bloqueio no Volêi é muito fácil: Primeiro vá até uns cinco centímetros da rede, pule com os seus braços bem estendidos por cima da rede(deixando-os juntos), cole seu queixo no seu tórax e abra suas mãos (só faça bloqueio quando a bola estiver de um modo que suas mãos possam pegar na hora que você for fazer o bloqueio).




O rodízio no Voleibol





O rodízio no Voleibol é o ato no qual os jogadores de uma equipe rodam na quadra, no sentido horário, trocando uma posição em relação a ocupada anteriormente.

Quais são as posições de rodízio? 

As posições de rodízio vão de 1 a 6. Sendo que o jogador que ocupar a posição N° 1, sempre será o responsável, obrigatoriamente, de realizar o saque da equipe.

Quando ocorrerá um rodízio?

O rodízio ocorre todas as vezes em que uma equipe marca um ponto após o saque da equipe adversária. Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam um rodízio,Ou seja, se sua equipe marcou um ponto após o saque do adversário, sua equipe deve rodar uma posição, no sentido horário. Já se sua equipe marcou um ponto após um saque de sua própria equipe, o rodízio permanece como está. 
Regras relacionadas ao rodízio

Primeira regra relacionada ao rodízio está relacionada ao saque, que sempre será feito pelo jogador que ocupar a posição 1 após um rodízio.
Outra regra importante é que os jogadores que ocuparem as posições de “fundo” (1, 5 e 6) não podem atacar na linha de 3 metros, ou mesmo pisando nela. De forma, esses mesmos jogadores também ficam impedidos de bloquear, já que é impossível efetuar um bloqueio estando atrás da linha de 3 metros.
Os sistemas de jogo

Os sistemas de jogo são 6x0, 5x1 com infiltração e líbero, 4x2, 4x2 com infiltração e 3x3. Baiano (2005) comenta que esses sistemas, muitas vezes chamados de sistemas de ataques, leva em consideração a forma com a qual os atacantes e o(s) levantador(es) distribuem-se e dividem-se em quadra. "O sistema será escolhido de acordo com as qualidades individuais dos jogadores, nível de voleibol praticado e pretensões táticas" (BORSARI & SILVA, 1975 p. 84).

Sistema 6x0
Baiano (2005) afirma que cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores.

Sistema 3x3
No sistema 3x3 há três levantadores e três atacantes posicionados de forma intercalada. Para a aplicação deste sistema, é necessário um nível de aprendizagem pelos  praticantes maior do que a do sistema 6x0, por ser um pouco mais complexo. Neste, o nível de habilidade é pouco diferenciado, pois já há uma especificidade um pouco maior por já ter atletas com a função somente de levantar e outros com função de atacar. Também tem que haver um entrosamento entre os atletas para que as jogadas sejam efetuadas com sucesso.

Sistema 4x2
No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições diagonais da quadra, mais quatro atacantes (GUILHERME, 1979). Nele podemos qualificar zonas de responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, há sempre um levantador na rede juntamente com dois atacantes, tendo pelo menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a especificação entre os cortadores de ponta e meio.

Devido a uma complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual.

No  4x2  com  infiltração  também  há  dois  levantadores  e  eles  também  se posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque se tornará disponível para o ataque e o que estiver na  zona de defesa  infiltrará, ou seja,  passará  da  zona  em  que  ele  está  para  a  zona  de  ataque  para  efetuar  o levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse sistema é  muito  utilizado  por  jogadores  mais  habilidosos  e  treinados.  Precisa  ter  uma sintonia  entre  os  atletas  para  que  as  jogadas  tenham  efetividade.  O  nível  de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade. 

O sistema 5x1
O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com  infiltração. Apesar de ter apenas um  (1) levantador, ele atua,  quando está na zona de ataque,  igual aos  levantadores do  sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa  igual ao sistema 4x2 com infiltração (BAIANO, 2005). Devido as evoluções técnicas e táticas das equipes, foi introduzido o líbero, um  jogador específico para a defesa. Este jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somente na área de defesa e também  não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É utilizado em equipes de alto nível.


Referências Bibliográficas: