quinta-feira, 2 de maio de 2013

VOLEIBOL


HISTÓRICO

O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na idade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.

Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera uma rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.

A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o eferido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra. 

Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos. Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.

A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.

O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.

Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.

O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.

A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai. O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.

Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.

No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.

O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.

Do esporte inicial idealizado por Morgan, a evolução foi sempre crescente e para melhor, as regras foram se modificando e se adaptando às exigências dos atletas, público, patrocinadores e, principalmente, televisão, até chegarem ao Voleibol atual, que é o que se pratica em todo o mundo, e que no Brasil é o 2º (segundo) esporte em popularidade e em número de praticantes na escola.

O vôlei é um esporte praticado em uma quadra dividida em duas partes por uma rede possuindo equipes de seis jogadores em cada lado, tendo objetivo de fazer passar a bola sobre a rede de modo a que toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. 

Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. 

Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário – caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets. 


CARACTERÍSTICAS DO JOGO:

O voleibol é um esporte coletivo jogado por duas equipes em uma quadra dividida por uma rede, onde cada equipe permanece em sua parte da quadra e faz com que a bola atravesse por cima da rede. A quadra deverá medir 18m de comprimento e 9m de largura. A rede ficará estendida sobre a linha central da quadra, com 2,43m para as equipes masculinas e 2,24m para as equipes femininas, a partir da borda superior. 
As equipes são de no máximo 12 jogadores – sendo que 6 atuam na quadra (titulares) e 6 atuma como reservas. O voleibol é jogado em sets. Quando uma das equipes atinge a contagem de 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos em relação ao adversário, completa-se um set. As partidas oficiais são disputadas em melhor de 5 sets, portanto vence o jogo a equipe que ganhar 3 sets. Se a partida ficar empatada em 2 a 2 ela vai para o último set, o “tié break”, este será mais curto, até 15 pontos.

REGRAS DO VOLEIBOL 

Sabemos que em todos os desportos existem regras. Elas determinam o que é permitido na partida. È importante conhecêlas, a fim de não prejudicar a equipe com infrações desnecessárias. No voleibol as infrações cometidas são penalizadas, ou seja, se uma equipe comete uma infração o ponto em disputa vai para a equipe adversária. Veremos agora algumas infrações que ocorrem no decorrer do jogo de voleibol:

Violações no saque são cometidas quando:

- o jogador pisa na quadra com a bola não mão
- A bola não passa por cima da rede
- A bola sai da quadra.

Violações durante a bola em jogo:

2 toques- Quando o mesmo jogador toca na bola duas vezes seguida, com qualquer parte do corpo.
Condução- Quando, durante um toque, o jogador retém a bola momentaneamente. Ocorre principalmente quando se toca a bola com a palma da mão com um movimente vindo de baixo
para cima.
Rede- Quando o jogador encosta qualquer parte do corpo na rede. Obs: Nenhum jogador pode tocar a rede, porém a bola pode ser tocada indeterminadas vezes e o jogo continuará normalmente.
Invasão-Quando a bola estiver do lado adversário o jogador não pode tocar a bola antes que ela ultrapasse a rede para seu lado se isso ocorrer teremos a invasão por cima. No caso de algum jogador tocar com alguma parte do corpo a quadra adversária ocorrerá a invasão por baixo. Obs: não será invasão se apenas alguma parte do pé tocar a quadra adversária, ou seja, se tiver alguma parte do pé desse jogador sobre a linha central não será marcada a invasão. 

FUNDAMENTOS

A  American  Sport  Educacion  Program  (ASEP)  (1999)  aponta  que  os  fundamentos do jogo são o: saque, manchete, toque, cortada e bloqueio.

Passe

Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.

O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça. 

Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça".
  • Toque 
Toque de bola é a maneira como tocamos a bola no voleibol. Através do toque de bola é que fazemos a recepção, o passe e o levantamento, de modo que o resultado ofensivo final das jogadas dependerá de recebermos ou passarmos a bola com perfeição.
Primeiramente, ensinar a posição correta do corpo para o toque de bola: braços semiflexionados, as mãos abertas imitando a forma da bola e cotovelos paralelos ao corpo, as pernas semiflexionadas, mantendo uma boa base de equilíbrio, sempre com uma perna à frente. No momento do toque, impulsionar pernas e braços num movimento bem sincronizado e natural.
Conforme desenho 1, observe toda a técnica empregada, o movimento de pernas e braços e o encaixe das mãos no momento do toque.

  •  Manchete

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.

É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.

Posição - Para se efetuar uma manchete de forma correta, é importante o posicionamento de braços e pernas, que deverão estar de acordo com desenho de n° 2. Observe a posição dos braços, é onde a bola deverá tocar, e o posicionamento das pernas.




Saque

É o ato de enviar a bola da área de saque para a quadra contrária pelo atleta da posição 1, que deverá golpeá-la com parte do braço. Para o golpe, a bola deverá estar solta. Será direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as antenas.

É o único fundamento do Vôlei que é realizado individualmente, portanto, o bom domínio da técnica e a concentração são elementos fundamentais para o sucesso do sacador. 

Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.

Há três  tipos  de  saque,  o  saque  por  baixo,  por  cima  e  o  saque  viagem,  que  se diferencia do saque por cima por ser feito em suspensão (RIBEIRO, 2004).

Saque por baixo 
Pé esquerdo à frente, lançar a bola baixa com a mão esquerda e golpear com a direita, usando a parte de cima da palma da mão. Desta forma, o atleta dará uma direção correia à bola, de uma maneira suave e precisa.




Saque por cima

Extensão total do braço, perna esquerda à frente, semiflexionada, golpear a bola por baixo, encaixando toda a palma da mão na bola, se preocupar com a extensão correia e completa de todo o movimento.

Bloqueio

O bloqueio tem duas funções, pode ser tanto de ataque como de defesa. O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4).

Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".

Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.



Fazer um bloqueio no Volêi é muito fácil: Primeiro vá até uns cinco centímetros da rede, pule com os seus braços bem estendidos por cima da rede(deixando-os juntos), cole seu queixo no seu tórax e abra suas mãos (só faça bloqueio quando a bola estiver de um modo que suas mãos possam pegar na hora que você for fazer o bloqueio).




O rodízio no Voleibol





O rodízio no Voleibol é o ato no qual os jogadores de uma equipe rodam na quadra, no sentido horário, trocando uma posição em relação a ocupada anteriormente.

Quais são as posições de rodízio? 

As posições de rodízio vão de 1 a 6. Sendo que o jogador que ocupar a posição N° 1, sempre será o responsável, obrigatoriamente, de realizar o saque da equipe.

Quando ocorrerá um rodízio?

O rodízio ocorre todas as vezes em que uma equipe marca um ponto após o saque da equipe adversária. Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam um rodízio,Ou seja, se sua equipe marcou um ponto após o saque do adversário, sua equipe deve rodar uma posição, no sentido horário. Já se sua equipe marcou um ponto após um saque de sua própria equipe, o rodízio permanece como está. 
Regras relacionadas ao rodízio

Primeira regra relacionada ao rodízio está relacionada ao saque, que sempre será feito pelo jogador que ocupar a posição 1 após um rodízio.
Outra regra importante é que os jogadores que ocuparem as posições de “fundo” (1, 5 e 6) não podem atacar na linha de 3 metros, ou mesmo pisando nela. De forma, esses mesmos jogadores também ficam impedidos de bloquear, já que é impossível efetuar um bloqueio estando atrás da linha de 3 metros.
Os sistemas de jogo

Os sistemas de jogo são 6x0, 5x1 com infiltração e líbero, 4x2, 4x2 com infiltração e 3x3. Baiano (2005) comenta que esses sistemas, muitas vezes chamados de sistemas de ataques, leva em consideração a forma com a qual os atacantes e o(s) levantador(es) distribuem-se e dividem-se em quadra. "O sistema será escolhido de acordo com as qualidades individuais dos jogadores, nível de voleibol praticado e pretensões táticas" (BORSARI & SILVA, 1975 p. 84).

Sistema 6x0
Baiano (2005) afirma que cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores.

Sistema 3x3
No sistema 3x3 há três levantadores e três atacantes posicionados de forma intercalada. Para a aplicação deste sistema, é necessário um nível de aprendizagem pelos  praticantes maior do que a do sistema 6x0, por ser um pouco mais complexo. Neste, o nível de habilidade é pouco diferenciado, pois já há uma especificidade um pouco maior por já ter atletas com a função somente de levantar e outros com função de atacar. Também tem que haver um entrosamento entre os atletas para que as jogadas sejam efetuadas com sucesso.

Sistema 4x2
No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições diagonais da quadra, mais quatro atacantes (GUILHERME, 1979). Nele podemos qualificar zonas de responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, há sempre um levantador na rede juntamente com dois atacantes, tendo pelo menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a especificação entre os cortadores de ponta e meio.

Devido a uma complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual.

No  4x2  com  infiltração  também  há  dois  levantadores  e  eles  também  se posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque se tornará disponível para o ataque e o que estiver na  zona de defesa  infiltrará, ou seja,  passará  da  zona  em  que  ele  está  para  a  zona  de  ataque  para  efetuar  o levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse sistema é  muito  utilizado  por  jogadores  mais  habilidosos  e  treinados.  Precisa  ter  uma sintonia  entre  os  atletas  para  que  as  jogadas  tenham  efetividade.  O  nível  de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade. 

O sistema 5x1
O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com  infiltração. Apesar de ter apenas um  (1) levantador, ele atua,  quando está na zona de ataque,  igual aos  levantadores do  sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa  igual ao sistema 4x2 com infiltração (BAIANO, 2005). Devido as evoluções técnicas e táticas das equipes, foi introduzido o líbero, um  jogador específico para a defesa. Este jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somente na área de defesa e também  não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É utilizado em equipes de alto nível.


Referências Bibliográficas:


FUTSAL (Futebol de Salão)



  
HISTÓRICO

 Existe uma polêmica sobre a origem do Futebol de Salão, onde a dúvida reside no fato de que não se sabe se foram os brasileiros que ao visitarem a ACM (Associação Cristã de Moços) de Montividéu, levaram do Brasil o hábito de jogar futebol em quadras de basquete, ou se foram os brasileiros que conheceram a novidade quando chegaram em Montevidéu e ao retornarem, difundiram a prática em território nacional.
 Segundo Voser (1999) o futebol de salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, no Uruguai, pelo então diretor de seu departamento de menores, professor Juan Carlos Ceriani.
Já autores como Teixeira Junior (1996) e Figueiredo (1996) defendem que o futsal surgiu no Brasil. Eles têm essa opinião, baseados em informações de brasileiros e também na tradição do Brasil no futebol. Mas essas informações não são confirmadas, pois alguns autores têm referencias que o futsal teve origem no Uruguai.
Segundo Tenroller (2004) o motivo que leva essa dúvida ocorre porque no Brasil a difusão do futsal ocorreu de forma rápida, principalmente a partir da ACM de São Paulo. Quando alguns brasileiros fizeram-se presentes na ACM do Uruguai, eles retornaram para trazer as primeiras regras lá organizadas por Ceriani.
Voser (2001) complementa ainda que as inúmeras conquistas que o Uruguai obteve na época, fizeram do futebol o esporte mais praticado naquele país; tanto por crianças como por adultos. Conseqüentemente, faltavam espaços e campos para a pratica do futebol. A solução encontrada foi a de improvisar locais menores como quadras de basquete e salões de baile.
Contudo, já que tal espaço era muito menor do que um campo de futebol, foi necessário algumas modificações no modo de jogar.
Segundo Voser e Giusti (2002) a diminuição da bola, da goleira e do número de jogadores foram algumas das modificações, as primeiras regras redigidas foram baseadas em alguns outros esportes como o futebol, jogado com os pés, do basquete foi aproveitado o tamanho da quadra, do pólo aquático foi o tamanho da goleira e a regulamentação do goleiro, e do handebol foi aproveitado a trave e a área.
As bolas utilizadas no futebol de salão eram de tipos diferentes de material, como a crina vegetal, a serragem e até de cortiça granulada, mas eram muito leves e quicavam demais, prejudicando o andamento do esporte, daí tiveram seu tamanho diminuído e o peso aumentado para daí se tornar o esporte da "bola pesada" como era chamado o esporte até pouco tempo atrás, pois o seu peso foi diminuído com o passar dos tempos, e como vamos ver na cronologia do futsal a seguir.
No Brasil, a prática do futsal tem início no final da década de 30, normas e regulamentos do futebol de salão escritos por Roger Grain em 1936.
Tenroller (2004, p.20) cita que;

"a prática dessa modalidade em nosso país começou a partir de meados de 1940 e não mais parou de crescer. Há estudos mencionados que em 1942 o futebol de salão que antes era praticado pelas crianças, já contavam com muitos adeptos entre os adultos".

Já na década de 50, há textos que identificam a ACM de São Paulo como a principal divulgadora do esporte no país, mas a primeira federação a ser criada em 1954 foi a do Rio de Janeiro, nesse mesmo ano só que alguns meses depois a Federação Mineira foi fundada.
Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de futebol de salão, em 1956 foram lançadas varias federações como a Cearense, a Paranaense, a Baiana e a nossa Federação Gaúcha de futebol de salão. Em 1957 foram fundadas as Federações Catarinense e Potiguar, em 1959 a Sergipana, já na década de 60 foram fundadas as Federações Pernambucana, Brasiliense e Paraibana.

Em 1969, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão. Nesta época,começaram a surgir os primeiros campeonatos sul-americanos de clubes e seleções nacionais. Em 1971, foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA),tendo como primeiro presidente João Havelange. Esta entidade promoveu os primeiros campeonatos pan-americanos e mundiais de clubes e seleções. Com a mudança da estrutura esportiva do país, onde deixou de existir a CBD, em 15 de julho de 1979, surgiu a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, cujo presidente Aécio de Borba Vasconcelos.
Com a criação da FIFUSA, ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Seleções, conquistado pelo Brasil, em São Paulo (1982).
Depois disso o Brasil ganharia também o segundo Mundial, realizado em 1985, na Espanha; o terceiro Mundial foi realizado em 1988 na Austrália vencido pelo Paraguai.
O ano de 1989 representou a grande mudança no futebol de salão. Da fusão do Futebol de Cinco (praticado pela FIFA) com o Futebol de Salão (praticado pela FIFUSA) surgiu o Futsal. No mesmo ano a FIFA promoveu o primeiro Campeonato Mundial, realizado na Holanda e vencido pelo Brasil.
Em 1990, a FIFA homologa a supervisão do futsal mediante extinção da FIFUSA e cria sua comissão de futsal. Posteriormente, algumas Federações desistem de acabar com a FIFUSA e elegem o Sr. Antonio Alberca presidente.
No ano de 1992 a FIFA promove o segundo Mundial em Hong Kong onde o Brasil sagra-se Tetra-campeão. Em 1996 a Espanha sediou o terceiro Mundial da FIFA, e o Brasil conquista o quinto título. Quatro anos depois na Guatemala, o Brasil perde a hegemonia, e a Espanha sagra-se campeã mundial pela primeira vez. No ano de 2004, na China, a Espanha sagra-se bi-campeã do mundo.
Em 2007 pela primeira vez, o futsal faz parte do programa dos Jogos Pan-americanos, realizados no Brasil, com os anfitriões conquistando o título.
Em 2008, o Brasil conquista o quinto mundial, jogando diante de sua torcida, com uma vitória nos penaltis contra a rival Espanha.
O objetivo de todos os amantes do futsal é se tornar olímpico no Brasil em 2016, hoje existe a campanha “Futsal um sonho olímpico”, criada pelo Presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão, Ciro Fontão de Souza, que é sucesso no mundo inteiro.
O futsal é um esporte que está tão desenvolvido no país que todos pensam que sua origem foi o Brasil, e todo trabalho que a Confederação Brasileira tem feito para desenvolver o esporte, sua evolução em termos de regras, passa basicamente pelo objetivo de tornar o esporte olímpico, sendo que até hoje não é olímpico e esse é o grande desafio dos amantes do futsal.
O grande aliado das confederações é que o esporte se vinculou a FIFA, dando um grande passo para se tornar olímpico, isso pode ajudar também a divulgar mais o esporte popular não só no Brasil, como em todo mundo.
Para Lucena (2000), a década de 90 representa a grande mudança na trajetória do futebol de salão, pois a partir da fusão com o futebol cinco (prática reconhecida pela FIFA) surge então o "futsal", terminologia adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo internacional.
Com sua vinculação a FIFA o futsal dá um grande passo para se tornar olímpico, tendo na olimpíada de Sidney, o momento mais marcante nesse sentido. Aliado ao que foi escrito anteriormente, observa-se um crescimento da modalidade em relação ao número de adeptos, principalmente crianças.
     
REGRAS
• quadra de jogo será um retângulo tendo um comprimento mínimo de 25 metros e máximo de 42 metros e a largura mínima de 16 metros e máxima de 25 metros.
• As equipes são formadas por 5 jogadores de linha (sendo um goleiro) e 7 jogadores, no máximo, como reservas.
• A bola de futsal (categoria adulto masculino) deve ter entre 62 e 64 cm de diâmetro e peso entre 400 e 440 gramas.
• O árbitro pode usar dois cartões para punir as faltas. O amarelo (advertência) e o vermelho (expulsão por 2 minutos ou pode ser substituído ao tomar um gol).
• As substituições podem ocorrer a qualquer momento e em número indeterminado.
• Os jogos da categoria adulta ocorrem em 40 minutos (2 tempos de 20 minutos e 10 minutos de intervalo).
• Bola de saída: Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos atletas, que movimentará a bola com os pés em direção contrária de sua meia quadra, devendo a mesma, nesse momento, estar colocada imóvel sobre o centro da quadra; cada
equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum atleta da equipe contrária à iniciadora da partida poderá aproximar-se a menos de 3 (três) metros da bola, nem invadir a meia quadra do adversário enquanto o pontapé inicial não for dado e a bola não percorrer distância igual a sua circunferência.
• Tiro de lateral: O tiro lateral será cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente aslinhas laterais, quer pelo solo, quer pelo alto. O atleta que executar o tiro lateral deverá fazê-lo voltado de frente para a quadra de jogo com o corpo fora da quadra de jogo e a bola parada em cima da linha lateral. Se um atleta executar o tiro lateral contra a meta adversária ou contra sua própria meta e a bola penetrar na mesma, tocando no goleiro ou em qualquer outro atleta, o tento será válido. Quando da realização de tiro lateral, os atletas adversários deverão respeitar a distância mínima de 5 metros de distância da bola.
  
POSIÇÕES DE JOGADORES

Muito parecido com o futebol, o futsal apresenta quatro posições principais, que são:

• Fixo - defensor, movimenta-se na defesa.
• Ala (esquerdo e direito) - Conduzem o jogo na lateral da quadra.
• Pivô - movimenta-se no ataque.
• Goleiro - defende o gol de todos os ataques do adversário e também ataca.

FUNDAMENTOS TÉCNICOS 

Voser (1999) fala que o trabalho da técnica é dividido em alguns fundamentos, esses fundamentos seriam: condução, passe, chute, domínio ou recepção, drible e finta, marcação e cabeceio, sendo esses fundamentos podendo ser usados por todos os atletas.
Já Lucena (2000) ainda lembra que temos as técnicas do goleiro que incluiríamos ainda alguns fundamentos específicos do goleiro, como; a empunhadura, a defesa alta, a defesa baixa, o arremesso e a saída de gol.
Voser (1999) ainda explica o que seriam esses fundamentos como;

Condução – É a ação de andar ou correr com a bola próxima ao pé por todos os espaços possíveis do jogo.


Passe – É o ato de entregar a bola diretamente ao companheiro ou lançá-la a um espaço vazio da quadra.
Chute – É a impulsão dada á bola comum dos pés, tendo como objetivo o gol adversário.
Domínio ou Recepção – Ação de receber a bola e deixá-la sob controle.
Drible ou finta – drible é ação de ultrapassar o adversário conduzindo a bola, já a finta é a ação exercida sem a bola, a fim de enganar o adversário.
Marcação – É a ação de impedir que o adversário receba a bola ou que o mesmo progrida pelo espaço do jogo.
Cabeceio – É o ato de golpear a bola com a cabeça.


Livro de regras para baixar:
http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/Livro_de_Regras_2012.pdf

Bibliografia:

EXERCÍCIOS AERÓBIOS E ANAERÓBIOS

       Todo mundo fala sobre exercícios aeróbios e anaeróbios, mas o que significam esses termos? Aeróbio ou anaeróbio está ligado ao tipo de metabolismo energético que está sendo utilizado preferencialmente. Isto não tem relação com os efeitos restauradores dos exercícios. Ambos os tipos de exercícios podem ser de intensidade leve, moderados ou forte.
No Exercício aeróbio o oxigênio funciona como fonte de queima dos substratos que produzirão a energia transportada para o músculo em atividade. O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também o metabolismo, porque aumenta a capacidade cardíaca e pulmonar para suprir de energia o músculo a partir do consumo do oxigênio (daí o nome aeróbio).
São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, pedalar, nadar, dançar. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo. Nestes exercícios, a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva. Entre os benefícios para a saúde de fazer regularmente exercícios aeróbicos estão:
Ø  Fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração.
Ø  Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco.
Ø  Tonificação da musculatura.
Ø  Diminuição da pressão arterial.
Ø  Elevação do número de células vermelhas do sangue.
Ø  Melhoria da circulação sanguínea.
Ø  Elevação das reservas de energia nos músculos, o que aumenta a resistência.
Ø  Aumento do fluxo sanguíneo nos músculos.
O Exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que independe do uso do oxigênio, daí o termo anaeróbio. É um exercício de alta intensidade e curta duração. Envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos e há produção de ácido lático.
São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios resistidos, com peso como a musculação também é considerada um exercício anaeróbio.
Os movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia são um misto de atividades físicas aeróbicas e anaeróbicas.
Sempre citamos que um programa completo de exercícios deve apresentar os dois tipos de atividade física, para melhorar a resistência cardiorrespiratória, fortalecer músculos, desacelerar a perda de massa muscular e evitar a perda de massa óssea, além de muito alongamento para manter e melhorar a flexibilidade muscular.
Para perda de gordura corporal, ambos os exercícios (aeróbios e anaeróbios) produzem efeitos, pois ambos irão acelerar o metabolismo. Mas, o ideal é associar estes dois tipos de exercícios a dieta alimentar.
Os exercícios físicos terão a função de acelerar o metabolismo. A dieta, de produzir um pequeno déficit calórico, obrigando o organismo a metabolizar as reservas de gordura. Do ponto de vista de substratos energéticos metabolizados durante o exercício, apenas o exercício aeróbio pode metabolizar gorduras para a produção de energia necessária ao esforço físico. Entretanto, esta quantidade é extremamente baixa em vista das quantidades necessárias em um processo de perda de gordura corporal.
Além disso, a maior queima de gorduras ocorre durante o período pós-exercício, fenômeno chamado "after burning", que representa a queima de calorias que temos após o exercício. Tanto o exercício aeróbio, quanto o anaeróbio acarretam o "after burning". Mas este processo tem maior amplitude após sessões anaeróbias.
Curiosidasdes !!!
·         Um quilo de gordura tem aproximadamente 7700 calorias
·         Tanto o exercicio aeróbio como o anaeróbio poderá ajudar a queimar calorias 
      
        BIBLIOGRAFIA
     - http:// maisequilibrio.terra.com.br/qual-a-diferenca-entre-os-exercicios-aerobios-e-anaerobios